Quimioterapia em gestantes

As doenças cancerígenas agridem muito o organismo dos seus enfermos, sendo um perigo redobrado à saúde de gestantes, isso porque várias transformações estão acontecendo em seu corpo para a formação e o desenvolvimento do feto. Nessa fase, todo e qualquer cuidado deve ser prescrito e realizado, onde o tratamento para essa e outras demais enfermidades devem ser realizadas de maneiras diferenciadas para não colocar em risco a vida do bebê e da mulher.

A quimioterapia é um dos métodos utilizados para tratar o câncer e também pode ser ministrado em gestantes, porém os procedimentos utilizados são diferenciados do que quando realizado em um indivíduo comum, como a dosagem de drogas diferentes que são dadas, a sua administração, o período de tempo, a partir de que ponto da gravidez esse processo irá começar, entre outros.

Quimioterapia em gestantes: riscos, medicamentos, trabalho de parto, amamentação e cuidados.
Mulher grávida.
(foto: divulgação)

Etapas da gravidez e seus riscos

Primeiro trimestre

Nesse momento, as células do feto estão crescendo e se desenvolvendo de forma muito rápida, assim como as partes do seu corpo. Quando a quimioterapia se dá nessa fase, pode causar danos às células, fazendo com que sua divisão se realize de maneira incorreta, atrapalhando o crescimento do bebê.

Segundo e terceiro trimestre

Quando o tratamento é realizado nesse período, oferece menos riscos de má formação do feto, mas pode ocasionar partos prematuros e a diminuição do peso do bebê ao nascer.

Medicamentos

As principais drogas utilizadas para a realização de quimioterapia em gestantes são:

» Alquilantes;
» Antimetabólitos;
» Antibióticos;
» Alcalóides da vinca;
» Derivados da platina;
» Taxanos;
» Mitoxantrona;
» Etoposide;
» Fludarabine;
» Navelbine;
» Gencitabine;
» Derivados da topoisomerase;

Trabalho de parto

É indicado que as sessões de quimioterapia sejam evitadas entre 3 à 4 semanas antes da previsão da realização do parto, isso porque as substâncias utilizadas no tratamento podem entrar em contato com a placenta, deixando o organismo ainda mais propenso a possibilitar complicações materno-fetais.

Amamentação

Nessa fase não é indicado que as sessões de quimioterapia sejam realizadas, devido as altas taxas das substâncias utilizadas no tratamento encontradas no leite, que podem acarretar sérios danos à saúde do bebê. Caso o procedimento não possa ser evitado, o aleitamento materno não deverá ser realizado.

Considerações finais

» Faça consultas regulares durante a gestação e após o parto do bebê, para acompanhar o desenvolvimento da criança;

» A radioterapia não é indicada em nenhuma fase da gestação;

» Converse com o seu médico para que o tratamento seja ministrado após o segundo trimestre da gestação, para oferecer menos riscos ao desenvolvimento do bebê;

» Os medicamentos mais seguros para serem utilizados entre o segundo e terceiro trimestre de gestação são os citostáticos;

» O procedimento que mais possui riscos, ocasionando abortos e má formação gestacional é a quimioterapia antineoplásica;

» A dificuldade para engravidar aumenta alarmantemente em mulheres após realizarem sessões de quimioterapia, ainda mais quando se encontram em idade avançada.

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Apendicite riscos cirurgia

A apendicite se trata de uma doença que acomete o apêndice, fazendo com que o mesmo se inflame até a sua obstrução. Esse órgão linfático existente no organismo, se parece muito com o dedo de uma luva e se localiza na primeira proporção do intestino grosso. A principal causa desse transtorno se dá pelo acumulo de vários materiais juntamente com restos fecais.

Essa inflamação pode se dar em qualquer idade, mas costuma acometer com mais frequência indivíduos na faixa etária entre 20 à 30 anos. Assim que ela se manifesta deve ser tratada rapidamente, pois a mesma pode se complicar e provocar até mesmo o óbito do enfermo.

Sintomas

Apendicite: causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e recomendações.
Dor do lado direito do abdômen, um dos sintomas da apendicite.
(Foto: Reprodução)

» Perda de apetite;
» Febre;
» Vômitos;
» Apatia;
» Náuseas;
» Queda do estado geral;
» Diarreia;
» Ardência ao urinar;
» Dor do lado direito do abdômen que se intensifica com o passar do tempo;

Diagnóstico

Para saber se a apendicite está acometendo ou não o paciente, o médico realiza um exame clínico com embasamento na vida do indivíduo e posteriormente faz a palpação do seu abdômen. Ultrassons e tomografias também são métodos que podem vir a ser utilizados em quadros diferenciados.

Tratamento

Para tratar a infecção, é necessário que um procedimento cirúrgico ou uma laparoscopia seja realizada para a retirada do órgão. A internação do paciente se faz essencial para maiores cuidados, pois quando o apêndice se rompe pode causar o óbito do indivíduo devido a uma série de fatores. Por isso a ajuda médica deve ser procurada assim que os primeiros sintomas começarem a se manifestar.

Observação: muitas pessoas retiram o apêndice antes que aconteça a inflamação, prevenindo maiores complicações. É importante lembrar que nem todas as pessoas acontece esse transtorno.

A cirurgia em si não se faz como um risco para o paciente, a não ser que não seja realizada por uma boa junta médica ou seja realizado em um momento tardio, quando o órgão já tiver se obstruído e a inflamação tiver acometido outras partes do organismo.

Cuidados pós-operatórios

» Repouso absoluto;
» Tomar bastante líquido para se manter bem hidratado;
» Evitar fazer movimentos bruscos e pegar objetos pesados;
» Aumentar a ingestão de fibras, verduras, legumes e frutas;
» Evitar ao máximo o consumo de alimentos riscos em açúcares, gordurosos e industrializados;
» Voltar as atividades normais apenas quando o médico achar adequado;

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