As burocracias impostas para obter um automóvel diminuíram muito, assim como os preços médios de mercado cobrados pela maioria dos veículos. Além disso, as concessionárias estão viabilizando excelentes propostas para os consumidores em relação aos parcelamentos e taxas de juros.
Todos esses pontos fazem com que os clientes se sintam ainda mais atraídos para a compra de carros, mas antes de fechar qualquer contrato, é essencial que dinamizem uma excelente pesquisa no comércio e tenham consciência da dívida que estão adquirindo.
O primeiro passo que o consumidor deve dar nessa articulação é efetuar uma análise do seu orçamento mensal, destacando quais são seus gastos fixos, adicionais, realmente necessários, supérfluos, quanto da renda está comprometida e se as parcelas cabem dentro dessa organização.
Se as respostas dessa observação forem positivas, ele partirá para o segundo passo, a escolha do veículo. As redes de automóveis proporcionam a venda de carros novos e usados, sendo a última opção a mais barata devido a desvalorização do produto – lembre-se que nem sempre o mais barato compensa.
Para quem não entende nada sobre assunto, o mais indicado daqui por diante é contar com o auxílio de algum familiar ou amigo que saiba olhar bem cada detalhe destacado pelo vendedor, para que não seja “passado para trás”, pois existem muitos “espertinhos” por aí.
⇒ 1. Os modelos básicos possuem preços mais baixos, mas o conforto é bem menor do que aqueles que possuem acessórios (como vidro elétrico, ar-condicionado, etc).
⇒ 2. Pagar à vista é sempre a melhor opção, independente do automóvel ser novo ou usado.
⇒ 3. Se escolher o financiamento como pagamento, tenha total atenção antes de assinar o contrato. Leia todas as regulamentações impostas, saiba quais são as taxas de juros, qual o valor total final que o veículo sairá financiado em comparação ao valor à vista, as condições de pagamento, encargos e multas por atraso, quantidade de parcelas, etc.
⇒ 4. Escolha a concessionária que oferece a menor taxa de juros, encargos, tarifas e multas.
⇒ 5. Se o carro for novo, escolha um plano de manutenção da marca, para que as peças sempre sejam trocadas pelas originais por um custo inferior ao do mercado.
⇒ 6. Se o carro for usado, tenha ainda mais cautela nas observações. Tente saber quantos donos ele já teve, quantos quilômetros rodados possui, se o motor está em bom estado, se a fumaça expelida está normal, se algum item foi trocado e se as trocas são por peças originais de fábrica, a situação de desgaste dos pneus e outras características do seu interior e exterior.
Observação: Peça auxílio de um mecânico nesse caso.
⇒ 7. Faça um test drive com o veículo e preste atenção em todas as suas funcionalidades, conforto, leveza, etc.
⇒ 8. Verifique se existem marcas de chave no cofre do motor ou se o lacre de fábrica foi violado, porque na maioria das vezes esses sinais indicam que o automóvel já foi batido.