Grávida pode tirar raio x da coluna

Durante a gravidez, todo e qualquer cuidado com a saúde é importante para que possíveis complicações não venham acometer a mulher e o feto, tal como o seu crescimento e desenvolvimento. A realização de alguns exames nem sempre são aconselháveis durante esse período, por isso é muito importante que o médico seja avisado sobre a gestação em curso, mesmo que ela ainda esteja em seus primeiros dias.

O raio x é um dos exames que merecem um pouco mais de atenção no momento de sua realização, pois o aparelho emite radiações que podem prejudicar a saúde da mãe e do bebê. Essas “chapas” só devem ser feitas com a autorização e indicação médica, onde todos os indivíduos que participarem da execução do exame deverão estar cientes de que a mulher está gestante, isso porque os procedimentos utilizados se modificam um pouco em relação aos das não gestantes.

Gestação x Exame de Raio x
Mulher grávida olhando para a barriga.
(Foto: Divulgação)

A quantidade de radiação varia de acordo com a parte do corpo da mulher que vai ser submetida ao exame. No caso do tórax e da coluna, estima-se que os níveis dessa substância podem chegar a cerca de 60 milirads.

Observação: rad corresponde a unidade de medida para radiação absorvida, onde 1 rad equivale a 1.000 milirads.

Quanto mais radiação o organismo da mulher absorver durante a gestação, mais danos podem ser causados ao feto, como os riscos de dificuldades de aprendizado, anomalias na visão, entre outros. Por isso, a realização desse exame só deve ser ministrada quando o quadro da paciente realmente precisar, geralmente em casos de urgência.

Existem outros procedimentos que podem ser feitos para evitar a realização do raio x, mas caso esse exame tiver que ser feito de qualquer modo, lembre-se de:

» Avisar ao médico e aos técnicos de radiologia que está grávida;
» Usar todos os esquipamentos necessários para a proteção do bebê durante a realização do exame;
» Seguir todas as recomendações médicas.
» Caso você trabalhe na área de radiologia ou próxima a ela, converse com o seu superior e diga que está gestante, para que soluções sejam tomadas em relação ao assunto;
» Se antes de saber da gestação, você já tiver sido exposta a essa substância, avise ao seu médico;
» Realize regularmente as consultas do pré-natal e mencione avise ao seu médico toda e qualquer alteração do seu corpo, para saber se os sintomas que estão se manifestando representam riscos ou não para a sua saúde e a do bebê;

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Quimioterapia em gestantes

As doenças cancerígenas agridem muito o organismo dos seus enfermos, sendo um perigo redobrado à saúde de gestantes, isso porque várias transformações estão acontecendo em seu corpo para a formação e o desenvolvimento do feto. Nessa fase, todo e qualquer cuidado deve ser prescrito e realizado, onde o tratamento para essa e outras demais enfermidades devem ser realizadas de maneiras diferenciadas para não colocar em risco a vida do bebê e da mulher.

A quimioterapia é um dos métodos utilizados para tratar o câncer e também pode ser ministrado em gestantes, porém os procedimentos utilizados são diferenciados do que quando realizado em um indivíduo comum, como a dosagem de drogas diferentes que são dadas, a sua administração, o período de tempo, a partir de que ponto da gravidez esse processo irá começar, entre outros.

Quimioterapia em gestantes: riscos, medicamentos, trabalho de parto, amamentação e cuidados.
Mulher grávida.
(foto: divulgação)

Etapas da gravidez e seus riscos

Primeiro trimestre

Nesse momento, as células do feto estão crescendo e se desenvolvendo de forma muito rápida, assim como as partes do seu corpo. Quando a quimioterapia se dá nessa fase, pode causar danos às células, fazendo com que sua divisão se realize de maneira incorreta, atrapalhando o crescimento do bebê.

Segundo e terceiro trimestre

Quando o tratamento é realizado nesse período, oferece menos riscos de má formação do feto, mas pode ocasionar partos prematuros e a diminuição do peso do bebê ao nascer.

Medicamentos

As principais drogas utilizadas para a realização de quimioterapia em gestantes são:

» Alquilantes;
» Antimetabólitos;
» Antibióticos;
» Alcalóides da vinca;
» Derivados da platina;
» Taxanos;
» Mitoxantrona;
» Etoposide;
» Fludarabine;
» Navelbine;
» Gencitabine;
» Derivados da topoisomerase;

Trabalho de parto

É indicado que as sessões de quimioterapia sejam evitadas entre 3 à 4 semanas antes da previsão da realização do parto, isso porque as substâncias utilizadas no tratamento podem entrar em contato com a placenta, deixando o organismo ainda mais propenso a possibilitar complicações materno-fetais.

Amamentação

Nessa fase não é indicado que as sessões de quimioterapia sejam realizadas, devido as altas taxas das substâncias utilizadas no tratamento encontradas no leite, que podem acarretar sérios danos à saúde do bebê. Caso o procedimento não possa ser evitado, o aleitamento materno não deverá ser realizado.

Considerações finais

» Faça consultas regulares durante a gestação e após o parto do bebê, para acompanhar o desenvolvimento da criança;

» A radioterapia não é indicada em nenhuma fase da gestação;

» Converse com o seu médico para que o tratamento seja ministrado após o segundo trimestre da gestação, para oferecer menos riscos ao desenvolvimento do bebê;

» Os medicamentos mais seguros para serem utilizados entre o segundo e terceiro trimestre de gestação são os citostáticos;

» O procedimento que mais possui riscos, ocasionando abortos e má formação gestacional é a quimioterapia antineoplásica;

» A dificuldade para engravidar aumenta alarmantemente em mulheres após realizarem sessões de quimioterapia, ainda mais quando se encontram em idade avançada.

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