Sintomas da gastrite crônica

Sintomas da gastrite crônica

A gastrite é considerada pelos médicos uma das principais reclamações em seus consultórios em relação aos desconfortos estomacais, pois essa enfermidade costuma acometer o revestimento do sistema digestivo, provocando erosões, infecções e inflamações, sendo que elas variam de grau leve à grave, dependendo do dano manifestado no local.

Os principais motivos que ocasionam esse distúrbio são a má alimentação, idade, uso de analgésicos com frequência e sem prescrição médica, estresse, ansiedade, alcoolismo, uso de drogas, doenças autoimunes, HIV/Aids, fraqueza da barreira mucosa, aglomeração da bactéria Helicobacter pylori, entre outros demais micro-organismos.

Sintomas

Os sinais manifestados pela gastrite são variam de enfermo para enfermo e também se a doença se encontra em seu estado agudo ou crônico, nessa etapa é importante ficar atento pois complicações poderão surgir, como a úlcera gástrica.

Sintomas da gastrite crônica
Representação de um esqueleto humano.
(Foto: Reprodução)

Principais sintomas

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Queimação;
  • Azia;
  • Indigestão;
  • Alterações alimentares;
  • Dores no abdômen.

Sintomas fase crônica

  • Vômitos com a presença de sangue (com tonalidade marrom e/ou cor viva);
  • Eliminação de fezes com cor escura com frequência.

Ajuda médica

Assim que os incômodos e nos sintomas começarem a se manifestar, mesmo que de forma leve, procure a ajuda médica, para que a doença seja constatada o quanto antes e menos danos sejam provocados ao seu organismo.

Diagnóstico

Para a avaliação do paciente e constatação do grau em que o transtorno está se manifestando, os principais métodos utilizados no diagnóstico serão uma anamnese, a realização de uma endoscopia e/ou o raio-x do trato digestório.

Tratamento

O tratamento será caracterizado de acordo com as observações médicas, mas tanto na fase aguda quanto na crônica, o uso de medicamentos, a mudança dos hábitos alimentares e a realização de exercícios físicos regulares se fazem indispensáveis. Protetores gástricos, dieta específica com acompanhamento nutricional e remédios caseiros ajudam muito nessa fase.

Cuidados

 Não fique em jejum;

 Coma de três em três horas;

 Diminua a quantidade de alimentos em todas as refeições;

 Tenha uma alimentação equilibrada, sem nenhum tipo de exagero;

 Beba bastante água durante o intervalo das refeições;

 Mastigue bem os alimentos e evite consumir qualquer tipo de líquido enquanto come;

 Aumente a ingestão de frutas, verduras, legumes, proteínas, fibras e oleaginosas;

 Diminua a ingestão de carboidratos com altos índices glicêmicos, gorduras, açúcares, frituras, temperos prontos, alimentos industrializados e elevados níveis de sódio;

 Não beba e nem fume;

 Pratique exercícios físicos regulamente;

 Faça consultas periódicas com seu médico para saber como está o tratamento;

 Diminua os níveis de estresse, ansiedade ou qualquer outro transtorno emocional;

Aviso!

As informações contidas nesse artigo são de inteiro uso para pesquisas sobre a gastrite. Caso necessite de mais informações sobre a doença, procure orientação médica.

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Inflamação aguda e crônica diferenças

Diferença entre inflamação aguda e inflamação crônica

É denominado como processo inflamatório ou inflamação as respostas que os organismos manifestam quando são acometidos por uma ou mais lesões, infecções ou algum distúrbio parecido, com o intuito de eliminar o agente causador da patologia do corpo, sendo um dos principais reagentes do sistema imunológico.

Todo esse procedimento acontece devido a liberação de substâncias do organismo que dão origem as respostas inflamatórias de acordo com a sua causa, como a histamina. Esses elementos ajudam a aumentar a irrigação sanguínea do local lesionado, fazendo com que células do sangue sejam atraídas à região, realizando a destruição dos agentes causadores da doença e  maior produção de plaquetas, para controlar possíveis sangramentos e elevar a resistência imunológica afetada.

Os motivos que mais ocasionam inflamações são o aparecimento ou o acumulo excessivo de bactérias, vírus, parasitas, venenos, traumatismos, contato extremo com a radiação solar, entre outros. Os principais sintomas que se manifestam com esse processo são as dores, edemas e a vermelhidão do local afetado, são chamados cientificamente por sinais cardinais, célsius e tétrade, pois são típicos desse tipo de doença.

Diferença entre inflamação aguda e inflamação crônica
Representação da migração dos leucócitos para a inflamação.
(Foto: Divulgação)

Dentre todo o processo infamatório, é possível caracterizar os quadros dos pacientes de acordo com o tempo que os seus sintomas demoram a surgir ou que a doença leva para ser curada, isto é, de maneira aguda ou crônica.

É dito como inflamação aguda, as respostas iniciais que a enfermidade manifesta no organismo, onde se demonstra através dos sinais cardinais; já a crônica corresponde ao distúrbio que se faz presente no corpo por mais de 3 meses e os seus sintomas quando não são aparentes, são muito intensos e agressivo ao sistema imunológico.

As principais fases encontradas dentro do processo inflamatório são:

» Alteração do fluxo vascular e outros demais transtornos, causando a vermelhidão e calor excessivo na área afetada;

» Aumento da permeabilidade vascular, gerando inchaços na região;

» Migração dos leucócitos à inflamação, proporcionando o transporte das células de defesa encontradas na corrente sanguínea até o local;

» Fagocitose e quimiotaxia, que tenta combater os agentes causadores, possibilitando a cura da doença e em alguns quadros, gerar uma inflamação crônica.

O tratamento das inflamações variam de acordo com as causas, se estão em aspecto agudo ou crônico, a observação médica e as condições do paciente, consistindo na maior parte dos casos no ministramento de remédios e soluções anti-inflamatórias.

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