O transplante de rins ou renal se trata de um processo cirúrgico, onde um doador saudável disponibiliza seu órgão para outro indivíduo, que se encontra muitas vezes em risco de vida por causa das deformidades que seus rins vem ocasionando ao seu organismo e saúde.
Esse procedimento corresponde a um dos tratamentos indicados pelos médicos para quem tem problemas nos rins, mas mesmo realizando-o, não quer dizer que o indivíduo ficará completamente curado, ainda mais se não tomar todos os cuidados descritos pelo seu cirurgião.
Antes da cirurgia, vários exames são feitos com o paciente para saber se o mesmo está em condições de passar por tal processo ou não. O tempo para a realização do transplante se da de acordo com o número de rins disponíveis, o tipo sanguíneo do indivíduo, o tempo que ele está na lista de espera e a avaliação do seu quadro de saúde.
Fontes de doação
Os rins podem ser transplantados através de duas fontes:
» Doadores mortos: pessoas que decidem doar seus órgãos após falecer;
» Doadores vivos: parentes ou não que possuam as regularidades necessárias para a doação.
Cirurgia
O transplante só poderá ser realizado após a comprovação da compatibilidade do tipo sanguíneo e do órgão do doador e receptor. Médicos, assistentes, anestesistas e outros profissionais farão parte da equipe que realizará todo o procedimento.
Após transplantado, o rim pode vir a demorar um pouco para voltar as suas atividades normais no organismo do seu novo dono, por isso, se faz essencial que o paciente continue tendo acompanhamento por um longo período, além da realização de sessões de diálises.
Pós operatório
Vários tipos de medicamentos deverão ser utilizados nesse estágio para prevenir a rejeição do órgão no organismo e para fazer com que ele funcione com mais rapidez e eficiência. Essas drogas costumam proporcionar alguns efeitos colaterais nos pacientes, sendo os principais deles:
» Aumento de peso;
» Indisposição gástrica;
» Inchaço;
» Alterações na pele;
» Instabilidade emocional.
Vantagens
» Não necessita mais realizar diálises quando o rim volta a funcionar;
» Paciente mais ativo e saudável;
» Menos fluidos;
» Poucas restrições alimentares;
» Vida mais prolongada.
Desvantagens e perigos
» Riscos perante o processo cirúrgico;
» Ansiedade e espera na fila de transplante;
» Risco de rejeição;
» Alterações na aparência estética;
» Suscetibilidade a infecções;
» Necessidade do consumo de medicamentos diários.
Observação: todas os dados descritos acima servem apenas como informativo sobre o transplante de rins, não substituindo portanto a orientação médica.