O ser humano desde muito novo aprende a dar valor em todas as suas conquistas, principalmente quando elas são alcançadas com muito esforço e determinação, mas muitos não sabem manter o equilíbrio em relação a esse poder de aquisição e se tornam completamente apegados.
Essa dependência pode vir a ser demonstrada por pessoas, sentimentos, ambientes e atividades, porém, costuma ser muito mais frequente quando o assunto tratado são os bens materiais, como roupas, joias, sapatos, aparelhos eletrônicos, carros, motos, etc.
Esses itens são responsáveis por compensar algum vazio dentro dos indivíduos que estão passando ou viveram algum momento difícil. Em alguns quadros, essa necessidade de não se desfazer de nada em hipótese alguma pode estar interligada a casos de ansiedade, depressão e compulsão.
Se identificar como um ser dependente é bastante difícil, mas é muito relevante que esse diagnóstico seja articulado pelo próprio apegado ou pelas pessoas que estão a sua volta. Se você se encontra nessa situação ou conhece alguém que vem passando pelas dificuldades citadas, siga as dicas de desapego a seguir:
⇒ Tente não colocar tanto sentimento em itens comuns.
⇒ Amplie seu campo de visão em relação ao consumismo.
⇒ Conscientize a sua mente de que ela não precisa de milhares de objetos para viver bem.
⇒ Comece a abrir mão de coisas supérfluas. Tente fazer isso por algum tempo sem fraquejar.
⇒ Doe roupas, acessórios, sapatos, brinquedos e outras peças que não usa mais. Jogue tudo no chão e faça montinhos do que é utilizado e do que não é. Isso irá ajudar nessa separação.
⇒ Procure ocupar a mente ao máximo que puder, para evitar ficar pensando besteira e gastando atoa.
⇒ Faça atividades que diminuam a sua compulsividade, principalmente se ela for em relação a compras e consumo alimentar, pois poderá te endividar e/ou promover danos a saúde.
⇒ Sempre que separar algo para doar, lembre-se da boa ação que está fazendo e o quanto as pessoas ficarão felizes ao receber essa ajuda.
Atenção!!!
Se os procedimentos acima não conseguirem ser realizados é recomendado a busca do apoio de familiares, amigos, grupos de ajuda ou de profissionais da área da saúde (como psicólogos e psiquiatras).