A emoção de ter um filho promove nos pais e familiares um amor indescritível, fazendo com que suas vidas sejam dedicadas unicamente a ele, desde o seu nascimento até a infância, adolescência e fase adulta… Mas qual é o limite de “mimar/cuidar”?
Muitos pais, mães, avôs, avós, tios/as e demais parentes não sabem quando dizer não para os pequenos e deixam ser dominados por suas múltiplas vontades. Esse mimo em excesso vem sendo bastante constatado em todo o mundo e está gerando grandes prejuízos aos filhos.
Especialistas revelam que essa superproteção quando praticada com uma certa negligência, não dá limites. Uma criança amada e bem cuidada não precisa necessariamente ter todos os seus desejos atendidos, mesmo que façam birras ou tomem qualquer outra atitude para chamar atenção. As regras devem ser obedecidas e ponto.
Esse tipo de criação reproduz para o mundo sérias consequências, como a formação de pessoas egocêntricas, delinquentes, imaturas, sem responsabilidades, frustadas, metidas, arrogantes, depressivas, agressivas, ansiosas e nos quadros mais graves podem desenvolver perigosas personalidades psicóticas.
O que fazer?
Desde o nascimento dos bebês é necessário que limites sejam impostos através de práticas básicas, como fazer com que eles durmam sozinhos, não deixar que façam o que bem entendem (sendo repreendidos de maneira educativa e sem gritos de preferência) e que tenham suas próprias responsabilidades (como guardar os seus brinquedos, organizar o que bagunçou, etc).
Dizer NÃO poderá ser difícil, mas é extremamente necessário para que eles saibam até aonde podem ir. É extraordinariamente proibido ceder as chantagens, quando isso acontece uma vez, mais atitudes como essas serão praticadas.
Manter uma boa conduta familiar é importantíssimo nesse processo, onde todos devem participar da educação ou reeducação da criança, fazendo com que ela desenvolva suas potencialidades e não fique tão “crua” para o mundo, onde irá enfrentar problemas na adolescência e na vida adulta.
Articular bons diálogos com o pequeno, mostrando pulso firme e que “é você quem manda” não é um processo tão fácil de ser dinamizado e por essa razão muitos psicólogos e psiquiatras promovem assessorias à famílias que apresentam esse alarmante problema.